Fazer conjecturas a respeito de uma pessoa pelo que vemos, escutamos ou pelo que dizem dela podem nos levar a fazer conceitos, impressões, não apropriados sobre a mesma.... O bom senso nos indica ir à fonte, como fez Nicodemos com Jesus...
Dialogar, aprender com Jesus sobre a Boa Nova do Reino de Deus, nos levará sem dúvida, à verdade que buscamos para adequarmos a nossa conduta à nova conjuntura que se nos apresenta.... Assim fez Nicodemos e podemos constatar que com José de Arimatéia tornaram-se admiradores e seguidores de Jesus, conforme a presença e providências dos mesmos quando da morte do Senhor – Jo 19,38s.
Narrada por João, o amado do Senhor – Jo 13,22, acolhamos a Palavra que nos salva:
'Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: “Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do homem. Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”.' João 3,13-17.
Diz-nos a Igreja que ‘Cristo é Senhor da Vida Eterna. O pleno direito de julgar definitivamente as obras e os corações dos homens pertence a ele enquanto Redentor do mundo. Ele “adquiriu” este direito pela sua Cruz. O Pai entregou “todo o julgamento ao Filho” – Jo 5,22; 27; Mt 25,31; At 10,42;17,31; 2Tm 4,1. Ora, o Filho não veio para julgar, mas para salvar – Jo 3,17 e para dar a vida que está nele – Jo 5,26. É pela recusa da graça nesta vida que cada um já se julga a si mesmo – Jo 3,18; 12,48, recebe de acordo com suas obras - 1Cor 3,12-15 e pode até condenar-se para a eternidade ao recusar o Espírito de amor – Mt 12,32; Hb 6,4-6; 10,26-31.’ CIC 679.
Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós vos amamos, nós vos adoramos, nós vos bendizemos, nós vos damos graças Pai pela vossa imensa glória! Pai, na unção de vosso Espírito Santo, ajuda-nos Senhor para que anunciemos e testemunhemos Jesus Cristo, como nosso Senhor e Salvador, aonde quer que nós estejamos, porque nós, acreditamos, confiamos e esperamos nele, amém!
Caríssimos, conhecendo um pouco mais da história da nossa salvação, a liturgia diária da Paulus, em sua reflexão, nos traz o texto de Santo André de Creta, século VII, que ora transcrevo para a nossa apreciação:
'O imperador Constantino mandou construir em Jerusalém duas basílicas, uma sobre o Gólgota (morte de Jesus), e outra sobre o Sepulcro de Jesus. A dedicação dessas basílicas se realizou a 13 de setembro do ano 335. No dia seguinte, lembrando o significado profundo das duas igrejas, mostrou-se ao povo o que restava do lenho da Cruz do Salvador. Anualmente se repete esse ritual. Daí originou-se a celebração do dia 14 de setembro, que se faz também em Roma, desde o século VII. “A cruz é, ao mesmo tempo, o sofrimento e o troféu de Deus. É seu sofrimento, porque foi nela que ele morreu voluntariamente; ela é seu triunfo, porque o diabo foi ferido e derrotado e com ele foi vencida a morte. A cruz é proclamada como glória de Cristo e sua exaltação…”'
Que a memória da Exaltação da Cruz nos motive a louvar Cristo vencedor, seu triunfo sobre o pecado e a morte no madeiro da cruz. Olhemos agradecidos para o sinal da nossa libertação e renovemos em nós a certeza do amor de Deus pela humanidade. Amém! Liturgia.
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, que aos pés da cruz de Jesus tornou-se Mãe de todos nós – Jo 19,25-27, rogai a Deus por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte, amém!
'Bendita e louvada seja, no céu a divina luz; e nós também cá na terra, louvemos à Santa Cruz.'
Brasília-DF., 14 de setembro de 2017
Ana Miranda Bessa
Que a memória da Exaltação da Cruz nos motive a louvar Cristo vencedor, seu triunfo sobre o pecado e a morte no madeiro da cruz. Olhemos agradecidos para o sinal da nossa libertação e renovemos em nós a certeza do amor de Deus pela humanidade. Amém! Liturgia.
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, que aos pés da cruz de Jesus tornou-se Mãe de todos nós – Jo 19,25-27, rogai a Deus por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte, amém!
'Bendita e louvada seja, no céu a divina luz; e nós também cá na terra, louvemos à Santa Cruz.'
Brasília-DF., 14 de setembro de 2017
Ana Miranda Bessa
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