1.9.17

AS DEZ VIRGENS - MATEUS 25,1-13 : REFLEXÃO DE ANINHA




Somos indivíduos e podemos ter características físicas semelhantes aos nossos pais e familiares, mas o nosso jeito de ser é único, próprio de cada um de nós, selado por Deus e aqui está o milagre da humanidade...

Crescemos, desenvolvemo-nos, e como homem e mulher, nosso Deus e Pai delegou-nos a missão para que nos tornemos ‘um’ – Gn 2,24 e assim contribuamos para multiplicar e cuidar da criação divina, em amor e justiça...

É necessário um tempo para conhecermos a nossa outra metade, quando então seremos ‘um’! O namoro e o noivado ajudam nesse processo, até que chegue o grande dia do casamento...

Semelhante, é a nossa relação com nosso Deus e Pai que  nos conhece porque nos fez e somos seus – 1 Jo 3,1-2! Mas nós precisamos conhece-lo melhor, saber sua vontade e o que ele quer e espera de cada um de nós.... Como cristãos este é  o caminho que  devemos percorrer; 
devemos estar sempre atentos à nossa conversão para acolher a tempo e a hora - sem nenhum contratempo, negligência, indolência, má vontade, distração ou impedimento, a chegada do Senhor para nos fazer adentrar com ele, à festa que nos foi preparada no seu Reino de Amor!

'Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: “O reino dos céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes. As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas. O noivo estava demorando e todas elas acabaram cochilando e dormindo. 

                                   


No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Ide ao seu encontro! ’ Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. As imprevidentes disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. As previdentes responderam: ‘De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar aos vendedores’. Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta! ’ Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade eu vos digo, não vos conheço! ’ Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia nem a hora”.' Mateus 25,1-13.

Diz-nos a Igreja que ‘Cristo afirmou antes da sua Ascensão que ainda não chegara a hora do estabelecimento glorioso do Reino messiânico esperado por Israel – At 1,6-7, que devia trazer a todos os homens, segundo os profetas – Is 11,1-9, a ordem definitiva da justiça, do amor e da paz. O tempo presente é, segundo o Senhor, o tempo do Espírito e do testemunho - At 1,8, mas é também um tempo ainda marcado pela “tristeza” – 1 Cor 7,26 e pela provação do mal – Ef 5,16, que não poupa a Igreja – 1 Pd 4,17 e inaugura os combates dos últimos dias - 1Jo 2,18;4,3; 1 Tm 4,1. É um tempo de expectativa e de vigília – Mt 25,1.13; Mc 13,33-37. ’ CIC 672.

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque nos chamastes e aqui estamos... Pai, nós vos amamos, nós vos glorificamos e vos pedimos Pai, ajuda-nos a estarmos vigilantes, a sermos cautelosos, prudentes e previdentes, sempre antenados e conectados no Senhor! Guia-nos Pai para que caminhando nas vossas veredas, cheguemos à vossa morada – Jo 14,1s, amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e pelas famílias para que como filhos amados, ‘sejamos vigilantes e vivamos alegremente a perspectiva do encontro com o Senhor’, amém!

            Brasília-DF., 1º de setembro de 2017
                       Ana Miranda Bessa

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