Diz-se que Deus nos fez com dois olhos e dois ouvidos para vermos e escutarmos com empenho, dedicação e zelo... Ao ver e escutar, nosso cérebro e coração gerenciam as informações, que assimiladas, dão-nos o entendimento para falar e agir racionalmente...
Sabe-se, regra geral, que o homem pode se perder quando dominado pelas emoções porque estas, podem obscurecer o nosso raciocínio, a nossa compreensão; agiremos por instinto, de forma rude, impensada, que nos levará a cometer injustiças do objeto ou pessoa, focados...
A decisão de matar Jesus exemplifica bem, este ver, ouvir, falar-julgar... As profecias daqueles que o anunciaram; as obras realizadas por ele, como oriundas do Pai - e assim ele insistentemente afirmou; os testemunhos das pessoas, não convenceram, nem moveram as autoridades religiosas que obscurecidas pela desconfiança, incredulidade e dureza de coração, queriam matar Jesus, o Senhor da Vida!
'Naquele tempo, os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus. E ele lhes disse: “Por ordem do Pai, mostrei-vos muitas obras boas. Por qual delas me quereis apedrejar?” Os judeus responderam: “Não queremos te apedrejar por causa das obras boas, mas por causa de blasfêmia, porque, sendo apenas um homem, tu te fazes Deus!” Jesus disse: “Acaso não está escrito na vossa lei: ‘Eu disse: vós sois deuses’? Ora, ninguém pode anular a Escritura: se a lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, por que então me acusais de blasfêmia quando eu digo que sou Filho de Deus, eu, a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo? Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim. Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai”.
Outra vez procuravam prender Jesus, mas ele escapou das mãos deles. Jesus passou para o outro lado do Jordão e foi para o lugar onde, antes, João tinha batizado. E permaneceu ali. Muitos foram ter com ele e diziam: “João não realizou nenhum sinal, mas tudo o que ele disse a respeito deste homem é verdade”. 4E muitos, ali, acreditaram nele.' João 10,31-42.
Diz-nos a Igreja que ‘Os Evangelhos narram em dois momentos solenes – o Batismo e a Transfiguração de Cristo – a voz do Pai que o designa como seu “Filho bem-amado” – Mt 3,17; 17,5. Jesus designa-se a si mesmo como “o Filho Único de Deus” – Jo 3,16 e afirma com este título a sua preexistência eterna – Jo 10,36. Exige a fé “em nome do Filho Único de Deus” – Jo 3,18. Esta confissão cristã aparece já na exclamação do centurião diante de Jesus na cruz: “Verdadeiramente este homem era Filho de Deus” – Mc 15,39, pois é somente no Mistério Pascal que o crente pode captar o alcance último do título “Filho de Deus”. CIC 444.
Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós acreditamos, confiamos e esperamos em vós e em Jesus, vosso Filho amado – Mt 17,5! Graças Pai, porque como vós, ele tem palavras de vida eterna e com Pedro professamos ser Jesus o Santo de Deus, aonde quer que nós estejamos – Jo 6,68-69! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós Senhor!
Pai Amado, na força de vosso Espírito Santo infunde em nós sabedoria para anunciarmos e testemunharmos Jesus, nosso Deus e Senhor – Jo 20,28! Amém!
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe para que “em meio às contradições do mundo, sejamos um sinal de esperança e de paz”, em Cristo Jesus! Amém!
Brasília-DF.,23 de março de 2018
Ana Miranda Bessa
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