1.3.18

LUCAS 16,19-31 - O RICO E O INDIGENTE, LÁZARO : REFLEXÃO DE ANINHA






Quer queiramos ou não, somos interdependentes nos seguimentos familiar, sócio-econômico, cultural, e por isso necessitamos uns dos outros; e pessoas, envolvem boa conduta, respeito, limites, disciplina, para que tenhamos uma convivência pacífica, harmoniosa...

A história da nossa salvação nos revela Deus, Pai-Criador que ao impor uma condição ao homem e à mulher, criados à sua imagem e semelhança, deixaram-se seduzir pelo mal, e Deus reformulou seu projeto inicial – Gn 1-3, mas muitos, ainda não entendem, nem respeitam a vontade do Senhor e seguem caminhos opostos – Jr 17,5-20; Sl 1, ao que Ele quer e espera de cada um de nós...

Nosso Deus e Pai é bondoso, compassivo... Deixou-nos Leis para que as observássemos de reto coração, mas, faz Justiça e dá o Direito aos oprimidos – Sl 103,13.6, como nos narra Lucas no evangelho de hoje:

'Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: 19“Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas. Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 

                                             


Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. Então gritou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas’. Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. E, além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós e nem os daí poderiam atravessar até nós’. O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai, porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento’. Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os profetas, que os escutem!’ O rico insistiu: ‘Não, pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter’. Mas Abraão lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés nem aos profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos’”.' Lucas 16,19-31.

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós acreditamos, confiamos e esperamos em vós! Graças Pai, porque Jesus nos ensina o passo-a-passo para fazermos a vossa vontade e participarmos, com a vossa graça, do vosso repouso – Hb 4,7-11, ‘para descansarmos e amarmos, amarmos e louvarmos, a essência do fim sem fim ...’. S. Agostinho – CIC 1721. Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, na força de vosso Espírito Santo ajuda-nos Senhor a dar a quem nos pede e a não voltarmos as costas ao que nos pede emprestado – Mt 5,42... Ajuda-nos Pai, a darmos como dispõe em nosso coração, sem pena nem constrangimento, porque o Senhor ama a quem dá com alegria, cumulando-nos de toda espécie de graças... para que assim, a vossa justiça permaneça para sempre – 2Cor 9,7-9, pois há mais felicidade em dar que em receber – At 20,35. Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe a estarmos atentos às necessidades dos irmãos, partilhando nossos dons e bens, generosamente, para auxiliá-los em suas dificuldades ... Amém!

Brasília-DF., 1º de março de 2018
              Ana Miranda Bessa


                               

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