6.3.18

MATEUS 18,21-35 - O PERDÃO. PARÁBOLA DO SERVO CRUEL : REFLEXÃO DE ANINHA





Deus é amor – 1Jo 4,16 e nós somos filhos do Amor; tal como nosso Deus e Pai devemos ser e irradiar esse amor reciprocamente entre nós, porque o Pai quer e deseja que o vivenciemos com os irmãos - Lc 6,31!

Jesus nos ensina a mantermos acessa a chama da essência desse Amor para vivermos harmoniosamente uns com os outros, perdoando-nos mutuamente como Deus em Cristo nos perdoou – Ef 4,32! E Deus que é misericordioso, compassivo – Sl 51,3-4, além de perdoar os nossos pecados, cura as nossas enfermidades – Sl 103,3, assim como Jesus o fez, dentre outros, com o paralítico em Cafarnaum, transportado pelos amigos através do telhado – Mc 2,1-12.

No evangelho de hoje narrado por Mateus, como o devedor de muito foi perdoado, ele deveria perdoar o pouco do outro que lhe devia, porque assim é a misericórdia de nosso Deus e Pai para conosco, e assim deve ser a nossa, para com o irmão:
                                               


'Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Porque o reino dos céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei tudo’. Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei’. Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”.' Mateus 18,21-35.

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque nos amas com amor eterno – Sl 136 que nos enviastes Jesus vosso próprio Filho para nos revelar a vossa vontade, vontade que ele fez plenamente – Jo 3,16; 4,34! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, envia-nos o vosso Espírito Santo para nos conduzir à verdade plena e infunde em nós um coração misericordioso 
para alcançarmos a vossa misericórdia; um coração puro, voltado para vós... Ajuda-nos, ó Pai, a fazermos a vossa vontade e em tudo vos agrademos – Mt 5,7-8; Jo 16,13; 8,29! Amém! 

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe a ‘sempre perdoar e a crescer cada vez mais no amor, na compaixão e no espírito de reconciliação’ para com os nossos irmãos! Amém!

Brasília-DF., 06 de março de 2018
           Ana Miranda Bessa


               

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