3.3.18
LUCAS 15,1-3.11-32 - PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO : REFLEXÃO DE ANINHA
Jesus, uno com o Pai - Jo 10,30, manso e humilde de coração – Mt 11,29 fala palavras de vida eterna - Jo 6,68 e nos diz que falamos daquilo de que está cheio o nosso coração – Lc 6,45, e como o Pai, é compassivo, misericordioso - Mc 1,41; Lc 7,13...
A coerência das palavras de Jesus, está em tudo o que ele nos deixou, como por exemplo, na absolvição da mulher adúltera, quando lhe disse que nem ele a condenava – Jo 8,10-11; em companhia de muitos publicanos e pecadores na casa de Levi, quando criticado pelos fariseus, disse-lhes para que fossem e aprendessem: ‘Misericórdia é que eu quero, e não sacrifício. Com efeito, eu não vim chamar justos, mas pecadores’. Mt 9,10-13...
Hoje mais uma vez Jesus sendo criticado pelos mesmos fariseus e mestres da lei em conviver socialmente com pecadores, conta-lhes a parábola do Pai Misericordioso que acolhe e perdoa o filho que se arrepende:
'Naquele tempo, os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. Então, Jesus contou-lhes esta parábola: “Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região e ele começou a passar necessidade. Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isso lhe davam. Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’. Então ele partiu e voltou para seu pai.
Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’. Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’. Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’”.' Lucas 15,1-3.11-32.
Caríssimos, neste tempo quaresmal, nos diz a Igreja que ‘O dinamismo da conversão e da penitência foi maravilhosamente descrito por Jesus na parábola do “filho pródigo”, cujo centro é “o pai misericordioso” – Lc 15,11-24: o fascínio de uma liberdade ilusória, o abandono da casa paterna; a extrema miséria em que se encontra o filho depois de esbanjar sua fortuna; a profunda humilhação de ver-se obrigado a cuidar dos porcos e, pior ainda, de querer matar a fome com a sua ração; a reflexão sobre os bens perdidos; o arrependimento e a decisão de declarar-se culpado diante do pai; o caminho de volta; o generoso acolhimento da parte do pai; a alegria do pai: tudo isso são traços específicos do processo de conversão. A bela túnica, o anel e o banquete da festa são símbolos desta nova vida, pura, digna, cheia de alegria, que é a vida do homem que volta a Deus e ao seio de sua família, que é a Igreja. Só o coração de Cristo que conhece as profundezas do amor do Pai pôde revelar-nos o abismo de sua misericórdia de uma maneira tão simples e tão bela.’ CIC 1439.
Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai, porque nos enviastes Jesus para nos falar o quanto sois bondoso e a vossa misericórdia é infinita, basta que vos busquemos e o Senhor nos acolhe, perdoa... ' A minha alma vos bendize ó Senhor e todo o meu ser, bendize o vosso Santo Nome. Bendize ó minha alma, ao Senhor e não te esqueças de nenhum de seus favores. Sois vós ó Pai, quem perdoa os meus pecados, cura as minhas enfermidades. Sois vós, ó Pai, quem cumula de benefícios a minha vida e renova a minha juventude como da águia...’ Sl 103! Graças Pai, glórias e louvores a vós, Senhor!
Pai Amado, na unção de vosso Espírito Santo somos continuamente beneficiados pela vossa graça! Ajuda-nos Pai a reconhecermos os nossos pecados e dai-nos sabedoria, disposição e disponibilidade para anunciarmos e testemunharmos o vosso amor e a vossa misericórdia, aonde quer que nós estejamos, amém!
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe a compreendermos a vontade do Pai, para com ele 'participarmos com alegria do banquete do perdão’, amém!
Brasília-DF., 03 de março de 2018
Ana Miranda Bessa
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