17.11.18

LUCAS 18,1-8 - A VIÚVA E O JUIZ : REFLEXÃO DE ANINHA





A Igreja celebra a memória de Santa Isabel da Hungria – Esposa e Religiosa. Hungria, 1207 – Alemanha, 1231, foi pródiga na caridade para com os pobres e doentes. Após a morte do marido – Luís 4º, Landgrave da Turíngia, consagrou-se inteiramente à penitência e à oração na Ordem Terceira Franciscana. Fundou o hospital de Marburgo, onde se dedicou aos enfermos. Celebrando sua memória, rezemos por todos os doentes.
Liturgia

Caríssimos, dentre os ensinamentos cristãos que assimilei e vivencio é de que assim como o nosso corpo necessita de alimento sólido, nossa alma necessita de Oração e o exemplo de Santa Isabel nos reforça e ratifica este aprendizado... 'Alegrar sempre, orar sem cessar e por tudo dar graças, é a vontade de Deus a nosso respeito em Cristo Jesus – 1Ts 5,16s', e assim, meu esposo e eu, buscamos viver no nosso dia a dia...

A sabedoria divina propõe a nós estarmos sempre conectados, sintonizados, ligados com a Trindade Santa: Pai, Filho, Espírito Santo, como estão, nossa mente com o nosso corpo para com o alimento concreto, e a nossa alma com o nosso espírito, para com a Oração!

Jesus hoje nos revela essa conexão da Viúva que necessita, busca e persevera no que pede, com o Juiz que mesmo relutante, mas em vista da insistência daquela, decide atendê-la e ela consegue seu objetivo...

'Naquele tempo, Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: “Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha agredir-me!’” E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz este juiz injusto.
                                              


E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”' Lucas 18,1-8.

Diz-nos a Igreja que ‘Os atos de fé, de esperança e de caridade ordenados pelo primeiro mandamento cumprem-se na oração. A elevação do espírito para Deus é a expressão da adoração que lhe rendemos; prece de louvor e de ação de graças, de intercessão e de súplica. A oração é uma condição indispensável para poder obedecer aos mandamentos de Deus. “É preciso orar sempre, sem jamais esmorecer” – Lc 18,1”. CIC 2098.

Com toda a Igreja, oremos: Pai Santo, ’Deus de poder e misericórdia afastai de nós todo obstáculo para que, inteiramente disponíveis, nos dediquemos ao vosso serviço. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.’ Amém!

Pai Amado, na graça e na unção de vosso Espírito Santo 'fazei, Senhor, que nossas comunidades e famílias vivam como sinais reluzentes de amor e acolhida; iluminai os juízes no exercício íntegro e constante da justiça'. 
Ajuda-nos Pai, a 'sermos aqueles que dão graças, aqueles que servem a vós... Almas orantes, para sermos fontes do vosso amor em nós, e como instrumentos, na vida dos irmãos e irmãs - Dom Walmor'! Amém! 

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e ‘pelas viúvas desamparadas, os viajantes, os injustiçados; que todos tenham o pão de cada dia e sejam protegidos os mais fracos na fé.’ Amém!

Brasília-DF., 17 de novembro de 2018
              Ana Miranda Bessa

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