13.5.16

VII SEMANA DA PÁSCOA - PROFISSÃO DE AMOR DE PEDRO - JOÃO 21,15-19 - REFLEXÃO DIÁRIA








Em resposta à solicitação de algo que pedimos a alguém, sei de muitas pessoas que receberam um ‘não’, justificado ou não, mas na maioria das vezes é um ‘não’ lacônico ou em tom ríspido, que descarta a pessoa, deixando-a humilhada e sem alternativa...

Nossa pedagogia, segundo a prioridade do que necessitamos pedir, é a de que se recebermos tal ‘não’ lacônico ou justificado, não nos sentiremos humilhados, porque recebemos muito mais Sim que ‘não ‘ em nossas vidas, graças a Deus,  e seguimos em frente...

Assim pensando e sentindo, quando percebemos que esgotamos nossas possibilidades para obtenção de algo de que necessitamos por nosso próprio esforço e pedimos a outrem - que achamos poderia nos ajudar -, não temos nenhuma cerimônia em pedir, porque pedir - Lc 11,9,  é um ato de humildade, que aprendemos com Jesus, manso e humilde de coração – Mt 11,28.

Jesus escolheu Pedro e este, quando Jesus foi preso, com medo, negou-o três vezes, mas arrependeu-se e chorou amargamente – Mt 26,69s. Pedro fez-se humilde, coração manso, e Jesus Cristo, Ressurreto, ratificando o convite que lhe fizera para que ele fosse a Pedra que edificaria a sua Igreja, ao qual seriam dadas as chaves do Reino dos Céus – Mt 16,13-19, constituiu-o, Pastor do seu Rebanho, conforme nos narra João, no Evangelho de hoje:

'Jesus manifestou-se aos seus discípulos e, depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse: “Apascenta os meus cordeiros”.
                                     

E disse de novo a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro disse: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas”. Pela terceira vez, perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir”.

Jesus disse isso, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: “Segue-me”.’ João 21,15-19.

Diz-nos a Igreja do Senhor que ‘Esse sacerdócio é ministerial. “ Esta missão que o Senhor confiou aos pastores de seu povo é um verdadeiro serviço” . Refere-se inteiramente a Cristo e aos homens. Depende inteiramente de Cristo e de seu sacerdócio único, e foi instituído em favor dos homens e da comunidade da Igreja. O sacramento da ordem comunica “um poder sagrado” que é o próprio poder de Cristo. O exercício desta autoridade deve, pois, ser medido pelo modelo de Cristo que, por amor, se fez o último e servo de todos – Mc 10,43-45; 1Pd 5,3. “O Senhor disse claramente que cuidar de seu rebanho é uma prova de amor para com Ele” – Jo 21,15-17.’ CIC 1551.

Caríssimos, “Amar o Senhor nosso Deus, de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, com toda a nossa força e de todo o nosso entendimento; e ao nosso próximo como a nós mesmos, Jesus disse: ... façam isso para herdar a vida eterna” - Lc 10,25-28. E, Jesus nos exorta na Oração ao Pai Nosso: ‘...perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos têm ofendido...’ -  Mt 6,9. Portanto, para seguir Jesus é preciso ama-lo, porque quem ama perdoa, ajuda, compartilha; quem ama, propõe, não impõe !

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus , nós vos amamos, nós vos adoramos, nós vos bendizemos, nós vos glorificamos, ajuda-nos  Pai, na força do vosso Espírito Santo para que o nosso ‘sim’, seja Sim, e o nosso ‘não’, Não , com Amor e Misericórdia, para que possamos acolher e ajudar os irmãos nas suas necessidades...

Santa Maria - Nossa Senhora de Fátima, Portugal 1917, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe 'a sermos mais comprometidos com a paz e com a misericórdia.’ Amém!

    Brasília-DF., 13 de maio de 2016
           Ana Miranda Bessa




                     






















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