‘A promessa do Espírito Santo e da paz, conforme o Evangelho proclamado, insere-se no contexto da última Ceia e da Paixão, com os discípulos preocupados a respeito do que iria acontecer com Jesus e com eles mesmos. Com a partida de Jesus, quem os defenderia; quem lhes ensinaria a verdade?
“O Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que vos tenho dito”, afirma Jesus (Jo 14,26). O Espírito Santo é denominado pela palavra grega “paráclito”, que significa advogado, defensor e consolador. Além disso, pela ação do Espírito, os discípulos poderão permanecer na verdade. Iluminados pelo Espírito Santo, mais tarde, os apóstolos se reunirão em Jerusalém para discernirem o que era essencial na vida cristã, diante de exigências sobre o cumprimento da lei mosaica que alguns queriam impor a todos os que ingressavam na comunidade. (Atos 15).
Apesar do contexto de despedida, a palavra paz (shalom), que era uma saudação usual na chegada e na partida, expressa a promessa de uma paz diferente daquela do mundo, fruto da ação do Espírito, a ser experimentada e partilhada também nas perseguições e conflitos.
A promessa do Espírito e da paz não se restringe aos doze apóstolos, pois a comunidade cristã está aberta a todos, aos judeus e aos pagãos, conforme os Atos dos Apóstolos. O Apocalipse também testemunha a universalidade da salvação operada por Cristo. Na “nova Jerusalém”, sobressai o número 12, indicando a totalidade do Povo de Deus, fundada sobre os doze Apóstolos, testemunhas do Cordeiro. As portas abertas para os quatro pontos cardeais indicam que todos, vindos das deferentes regiões, nela poderão entrar e não somente as doze tribos de Israel. A nova cidade não precisa de sol, nem da luz, pois a “glória de Deus é a sua luz e a sua lâmpada é o Cordeiro”.
Animada pelo Espírito Santo e fiel à verdade que é Cristo, a Igreja quer ser, cada vez mais, família e casa de portas abertas, que a todos acolhe, especialmente os que mais sofrem. Para ser uma comunidade acolhedora, é importante cada um fazer a sua parte. A Igreja quer contar, de modo especial, com os cristãos leigos e leigas, chamados a ser “sal da terra” e “luz do mundo”, nas famílias e nos diversos ambientes da sociedade. Neste domingo, nos recordamos da importância do testemunho cristão no mundo do trabalho. O documento “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade”, recentemente aprovado pelos Bispos do Brasil, em Assembleia Geral, muito contribui para tornar mais efetiva a participação de todos na missão evangelizadora, deixando-se guiar sempre pelo Espírito Santo.’
Apesar do contexto de despedida, a palavra paz (shalom), que era uma saudação usual na chegada e na partida, expressa a promessa de uma paz diferente daquela do mundo, fruto da ação do Espírito, a ser experimentada e partilhada também nas perseguições e conflitos.
A promessa do Espírito e da paz não se restringe aos doze apóstolos, pois a comunidade cristã está aberta a todos, aos judeus e aos pagãos, conforme os Atos dos Apóstolos. O Apocalipse também testemunha a universalidade da salvação operada por Cristo. Na “nova Jerusalém”, sobressai o número 12, indicando a totalidade do Povo de Deus, fundada sobre os doze Apóstolos, testemunhas do Cordeiro. As portas abertas para os quatro pontos cardeais indicam que todos, vindos das deferentes regiões, nela poderão entrar e não somente as doze tribos de Israel. A nova cidade não precisa de sol, nem da luz, pois a “glória de Deus é a sua luz e a sua lâmpada é o Cordeiro”.
Animada pelo Espírito Santo e fiel à verdade que é Cristo, a Igreja quer ser, cada vez mais, família e casa de portas abertas, que a todos acolhe, especialmente os que mais sofrem. Para ser uma comunidade acolhedora, é importante cada um fazer a sua parte. A Igreja quer contar, de modo especial, com os cristãos leigos e leigas, chamados a ser “sal da terra” e “luz do mundo”, nas famílias e nos diversos ambientes da sociedade. Neste domingo, nos recordamos da importância do testemunho cristão no mundo do trabalho. O documento “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade”, recentemente aprovado pelos Bispos do Brasil, em Assembleia Geral, muito contribui para tornar mais efetiva a participação de todos na missão evangelizadora, deixando-se guiar sempre pelo Espírito Santo.’
PALAVRA DO PASTOR
A PROMESSA DO ESPÍRITO
Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília-DF.
Em, 1º de maio de 2016
Ana Miranda Bessa
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