28.6.19
LUCAS 15,3-7 - A OVELHA PERDIDA. SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS : REFLEXÃO DE ANINHA
A Igreja celebra a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus e nos diz, que desde a época dos Padres, a água e o sangue do coração de Jesus são símbolos dos sacramentos, do Batismo e da Eucaristia. A própria Igreja, como a nova Eva, é vista como nascida do lado aberto de Cristo na Cruz, o novo Adão. A contemplação do coração de Jesus, jorrando sangue e água, sempre foi na Igreja fonte de piedade, oração, fé, graça. No entanto, uma festa propriamente dita do Coração de Jesus foi celebrada pela primeira vez em 20 de outubro de 1672 pelo Padre São João Eudes. Pouco tempo depois, as revelações de Santa Margarida Maria Alacoque – 1675 contribuíram imensamente para a difusão dessa devoção. A característica própria dessa solenidade é a ação de graças pela riqueza insondável de Cristo e a contemplação reparadora do Coração Transpassado. O Papa Pio IX em 1856 estendeu a festa a toda a Igreja latina. MARTIMORT, A.G., a Igreja em Oração IV, Vozes, Petrópolis, 1992. Liturgia
Caríssimos, sabemos que verdadeiramente só podemos amar o que conhecemos através da vivência, da familiaridade amiúdes - que nos capacitam, nos possibilitam, nos demonstram, através da conduta, do jeito de ser e da reciprocidade de pessoas, de pássaros e animais para conosco, dentre estes, hoje, das ovelhas...
Cuidar do que amamos está implícito em nós, porque como filhos de nosso Deus e Pai – Mt 6,6.15 que é amor – 1 Jo 4,16, assim devemos ser: amor! E, as parábolas de Jesus, nos expressam tal cuidado quando ele exemplifica seus ensinamentos, tendo por base elementos concretos do nosso dia a dia, como ontem, o da casa construída sobre a pedra...
‘Naquele tempo, Jesus contou aos escribas e fariseus esta parábola: “Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto e vai atrás daquela que se perdeu até encontrá-la? Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’ Eu vos digo, assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão”. Lucas 15,3-7.
Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque ‘os pensamentos do vosso Coração permanecem ao longo das gerações para libertar da morte todos os homens, conservando-lhes a vida em tempo de penúria – Sl 32,11.19, ungidos pelo óleo da vossa amorosa e infinita misericórdia, para conosco'! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!
Pai Amado, na graça e na unção de vosso Espírito Santo ‘nesta celebração do Sagrado Coração de Jesus, que ele nos ensine a amar cada pessoa com um amor de predileção como ele amou’! Ajuda-nos, ó Pai, ‘pela Igreja que somos todos nós, para que a exemplo de Jesus, possamos dar um testemunho de amor fraterno a todos aqueles que não amam’. Amém!
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós, pelas famílias, ‘por todo o povo brasileiro, por seus governantes, para que todos sejamos instrumentos de construção de uma sociedade mais humana, onde reinem o amor fraterno e a responsabilidade pelo bem-estar de cada um na união e na concórdia’, amém!
Brasília-DF., 28 de junho de 2019
Ana Pinto de Miranda Bessa
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