22.8.19

LUCAS 1,26-38 - A ANUNCIAÇÃO : REFLEXÃO DE ANINHA




A Igreja celebra a memória de Nossa Senhora Rainha. A memória hodierna, de origem devocional, foi instituída em 1955 pelo Papa Pio XII. É celebrada poucos dias após a solenidade da Assunção. Maria, participando da gloriosa realeza universal do Cristo, é proposta como modelo e sinal de esperança para os cristãos, que, já revestidos da dignidade real do Senhor no Batismo, são chamados a reinar eternamente com ele.
Liturgia

Caríssimos, assim como nosso Deus é Uno e Trino, ele sempre vem ao nosso encontro para expressar a sua vontade: nos chamar,  designar e nos enviar em missão; primeiramente aos Anjos, Patriarcas, Profetas e no evangelho de hoje, Maria! Deus envia seu Anjo ao encontro de Maria, a cheia de graça aos olhos e ao coração do Pai, e graças ao seu “sim”, nos trouxe Jesus, nosso Salvador – Jo 3,16; Lc 1,38.

Nosso Deus e Pai nos concede os seus dons para que os coloquemos a seu serviço... Ele nos envia pessoas que pelos seus testemunhos, nos inspiram a uma mudança de vida, revelando-nos que Ele também se serve de cada um de nós para mostrar o caminho certo a quem esteja disperso, sem rumo, nem direção... E o Caminho é Jesus, Verdade e Vida, que nos conduz a Ele, Pai – Jo 14,6. 

                                        


'Naquele tempo, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da virgem era Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” Maria ficou perturbada com essas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”. Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso se eu não conheço homem algum?” O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é impossível”. Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se'. Lucas 1,26-38

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque a Igreja, ao celebrar a Festa de Nossa Senhora Rainha, e assim é, Rainha, por ‘estar intimamente unida ao seu Filho o “Rei dos reis e Senhor dos senhores” – Ap 19,16, aquele que “traz aos ombros a marca da realeza” – Is 9,5. Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, na graça e na unção de vosso Espírito Santo, dai-nos compreender e acolher, que Maria é para nós, vossa discípula dócil e fiel, nossa Mãe, nosso exemplo, modelo e mestra, e ao dizer em Caná, para que os serventes, fizessem tudo o que Jesus lhes dissesse – Jo 2,5, antecipou para nós, o que o Senhor, na Transfiguração, disse aos três discípulos, ali presentes, para que o ouvissem – Mt 17,5. E, ‘maternalmente tudo que Maria recebeu de vós, ela protege com o seu poder os filhos adquiridos em virtude da sua participação supereminente na obra da redenção’. Amém!

Santa Maria, ‘Mãe de nosso Rei e Senhor’ e nossa, rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe a reconhecer que ‘nosso Deus e Pai é admirável nos seus santos. Ele realiza seus grandes prodígios na vida daqueles que a ele se confiam’. Amém!

Brasília-DF., 22 de agosto de 2019
    Ana Pinto de Miranda Bessa





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