15.8.19

MATEUS 18,21-19,1 - O PERDÃO. PARÁBOLA DO SERVO CRUEL : REFLEXÃO DE ANINHA





Guardar em nossa mente e em nosso coração o bem que recebemos, e sempre que este vem à nossa lembrança, sejamos levados a agradecer a Deus pela sua bondade para conosco, é uma forma de perseverarmos na gratidão para com o Senhor, porque Ele mesmo, nos ensina a darmos graças por tudo – Ef 5,19-20!

Caríssimos, o coração agradecido - e em casa, vivenciamos este dom, que mantem a chama do amor de Deus sempre acesa, o bem acontece, flui, em nossa vida, e podemos estende-lo aos irmãos... Assim o perdão, quer dos irmãos para conosco e vice-versa, respectivamente ... Sabemos que o amor une, edifica a nós e ao próximo e é agradável ao nosso Deus e Pai que nos exorta a nos perdoarmo-nos mutuamente – Ef 4,32, e onde existe amor, há compreensão e compaixão, há perdão e misericórdia...                                                                                         


'Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Porque o reino dos céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros, que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão. 'Mateus 18,21-19,1.

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque Jesus nos ensina o modo cristão de viver, amando-nos uns aos outros como ele nos ama – Jo 15,12; perdoando de coração os irmãos, quantas vezes forem necessárias perdoar – Mt 18,22! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, na força e na unção de vosso Espírito Santo aviva em nós a chama do vosso amor que nos purifica e nos ajuda a perdoar, reconciliar, com todos aqueles que nos machucaram, mentiram, lesaram, discriminaram com ações, gestos e palavras, para que a sombra das perdas, ou ofensas por nós sofridas, seja suprida pela vossa luz, graça e paz, amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus por nós para que sejamos sempre  agradecidos a Deus  pelo bem que ele nos faz! Ajuda-nos Mãe, a fazer a vontade do Pai, e assim dissipar o ressentimento, a amargura, para que aflorem em nós o amor e o perdão, amém!

Brasília-DF., 15 de agosto de 2019

   Ana Pinto de Miranda Bessa

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