LUCAS 12,35-38 - NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA : REFLEXÃO DE ANINHA

A Igreja celebra a memória de São João Paulo II. Primeiro Papa não italiano desde o século XVI, Karol Wotyla era arcebispo de Cracóvia no momento de sua eleição – 1978. Jovem, tinha experimentado a ocupação nazista da Polônia e, como Papa, mostrou-se lutador corajoso contra toda forma de totalitarismo. Contribuiu para o fim do regime comunista em seu país e, indiretamente, do bloco soviético na Europa Oriental... Nos últimos anos deu testemunho do Cristo Sofredor por sua humilde aceitação do mal de Parkinson. Morreu em 2005 e foi canonizado em 2014. Liturgia

Caríssimos, no cotidiano de nossas vidas, praticamos a vigilância porque está diretamente ligada ao nosso modo de ser e de agir, aonde quer que nós estejamos... Até ao falar, devemos estar sóbrios e vigilantes para não escandalizar nossos interlocutores em vista de uma palavra não refletida em relação ao momento que vivenciamos, e que possa até, ferir susceptibilidades... Já a vigilância que Jesus nos pede no evangelho de hoje, é relevante e específica: trata-se do cuidado para com a nossa alma, pertinente à vida eterna...

                                                               

'Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento para lhe abrirem imediatamente a porta, logo que ele chegar e bater. Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade eu vos digo, ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá. E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada, felizes serão se assim os encontrar!”' Lucas 12,35-38.

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque Jesus, sabendo a sua hora de voltar à vós, nos exorta a estarmos sempre atentos e vigilantes à chegada da nossa hora para ‘ficarmos de pé ante o Filho do Homem – Lc 21,36; e ‘ele mesmo vai nos cingir e fazer-nos sentar à sua mesa e nos servirá – Lc 12,37’. Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, na graça e na unção de vosso Espírito Santo, cubra-nos com o vosso Manto de Felicidade e abrigai-nos à sombra de vossas asas; fortalece-nos ó Pai, para quando ‘agonizantes recebamos os auxílios dos sacramentos e tenhamos junto a nós pessoas queridas neste momento tão importante no final de nossas vidas aqui na terra’. Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós pecadores agora  e na hora da nossa morte, levai-nos a Jesus! Amém! 

São João Paulo II - Papa, rogai a Deus por nós para que sejamos dignos das promessas de Cristo! Amém!

Brasília-DF., 22 de outubro de 2019
     Ana Pinto de Miranda Bessa