24.10.17

LUCAS 12,35-38 - A VIGILÂNCIA : REFLEXÃO DE ANINHA





Caríssimos, quer gostemos ou não, regra geral, o nosso cotidiano é todo ele voltado para a vigilância e a nossa displicência quanto à essa vigilância poderá acarretar contratempos, transtornos que provavelmente nos aborrecerão pela nossa conduta, por não termos dado a atenção requerida para a realização do que programamos, almejamos...

No ano, mês, semana, dia que se inicia, já planejamos o que vamos fazer e nos preparamos para isso, sendo vigilantes com os horários para que ao final tenhamos alcançado a meta programada...

Jesus nos adverte quanto à vigilância, a prontidão de estarmos preparados e com as lâmpadas da fé acesas para que sob à sua luz, caminhemos sem tropeços para a vida eterna que segue paralela e de forma semelhante com o que acima expressamos...

Mente e coração abertos e receptivos ao Senhor, acolhamos a Palavra que nos salva, narrada por Lucas:


'Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento para lhe abrirem imediatamente a porta, logo que ele chegar e bater.
                                                                                 

 Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade eu vos digo, ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá. E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada, felizes serão se assim os encontrar! ”' Lucas 12,35-38.

Diz-nos a Igreja, dentre outros, que: ‘... A vigilância consiste em “guardar o coração” e Jesus pede ao Pai que “nos guarde em seu nome” – Jo 17,11. O Espírito Santo procura manter-nos sempre alerta para essa vigilância – 1 Cor 16,13; Cl 4,2; 1 Ts 5,6; 1 Pd 5,8. Esse pedido adquire todo seu sentido dramático no contexto da tentação final de nosso combate na terra; pede a perseverança final. “Eis que venho como um ladrão: feliz aquele que vigia! ” – Ap 16,15. CIC 2849.

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai pela vida de oração que nos aproxima do Senhor para que nessa comunhão fraterna de intimidade convosco o Senhor nos dê alento e força para perseverar em vós e estarmos vigilantes, atentos, ciosos em virtude da afeição que temos pelo Senhor e pela vossa Palavra! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, tudo criastes e tudo colocastes para estar a nosso serviço; enviai-nos ó Pai o vosso Espírito Santo para nos ensinar todas as coisas – Jo 14,26 e as fazermos com alegria e disposição, segundo a vossa vontade, amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós para que como a Senhora e São José estavam vigilantes nos cuidados na infância de Jesus, ao ouvirem o Senhor, obedeceram, levando-o para o Egito – Mt 2,13-15 para protege-lo; ajuda-nos Mãe, para que estejamos vigilantes aos sinais do Senhor e participemos de sua mesa! Amém!

          Brasília-DF., 24 de outubro de 2017
                    Ana Miranda Bessa

                             

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