18.3.17
PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO - LUCAS 15,1-3.11-32 - REFLEXÃO DIÁRIA
A amizade nos une uns aos outros como nosso Deus e Pai se fazia presente à vista de Adão e Eva e dialogava com eles no Paraíso – Gn 3; Deus se fez conhecer ao aparecer a Abraão, a Isaac e a Jacó; a Moisés, dizendo-lhe ter ouvido o gemido dos israelitas no Egito para os libertar da opressão e da escravidão – Ex 2,25; 6,2-13. E, na nova aliança ..., todos conhecerão a Deus... Jer 31-34!
Jesus, num gesto de amor, de confiança e amizade revela a Tomé, que conhecendo e convivendo com ele Jesus, conhecerá o Pai e garante, que desde agora o conheceis e o vistes – na pessoa do próprio Jesus ... E, quando Filipe lhe diz: “Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta! Diz-lhe Jesus: “Há tanto tempo estou convosco e tu não me conheces, Filipe? Quem me vê, vê o Pai”. Jo 14.
‘Jesus Cristo é a Imagem do Deus invisível, o Primogênito de toda criatura, porque nele foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis ... Assim disse São Paulo aos Colossenses 1,15-16, assim professamos no Símbolo Niceno-Constantinopolitano!
Caríssimos, conhecer Jesus e partilhar da sua amizade - Jo 15,15, é conhecer e experienciar a revelação que Ele deu aos seus apóstolos e que a estende também a nós... Está disponível a cada um de nós vivencia-la, por obra e graça de nosso Deus e Pai que é infinitamente misericordioso, nos ama com amor eterno e sempre nos acolherá ... Abraçar-nos-à e nos erguerá de novo em dignidade e respeito quando o procurarmos encontrar ou a ele retornar, como nos relata Lucas no evangelho de hoje:
'Naquele tempo, os publicanos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.
Então Jesus contou-lhes esta parábola: “Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.
Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome’. Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.
Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.
O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.
Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.
Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”’. Lucas 15,1-3.11-32.
Graças Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, vosso amado Filho que nos enviastes para nos reconciliar convosco – 2Cor 5,18, testemunhando-nos a vossa infinita misericórdia quando arrependidos dos atos maus que praticamos – Mq 7,18-19, e o Senhor nos perdoa e nos acolhe amorosamente, sem cobranças, nem julgamentos, porque sois clemente e compassivo, indulgente e favorável para conosco, graças Pai!
Pai Amado, dai-nos Senhor na força de vosso Espírito Santo a sabedoria para discernirmos e entendermos a vossa vontade e ajuda-nos Senhor para que a acolhamos com alegria na nossa vida e na vida dos irmãos, porque o Senhor nos ama a todos igualmente e não faz acepção de pessoas! Amém!
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós pecadores e pelos ‘ministros da Igreja que por meio da confissão nos reconciliam com o Senhor, devolvendo-nos a paz de espírito’ – Jo 20,19-23, amém!
Brasília-DF., 18 de março de 2017
Ana Miranda Bessa
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