3.3.17

SOBRE O JEJUM - MATEUS 9,14-15 - REFLEXÃO DIÁRIA









Estar com os amigos ou acolhe-los em nossa casa, são sempre momentos muito agradáveis que nos fazem a todos felizes e entre petiscos, um bom vinho, sucos, colocamos os assuntos em dia... Todos participamos animadamente: o sorriso fácil, a alegria farta e benfazeja contagia e inunda o ambiente. É um tempo festivo, participativo...

Nosso Deus e Pai, por nos amar tanto, enviou-nos Jesus – Jo 3,16; Jesus, no tempo favorável do Pai, compartilhou os ensinamentos do Pai com os seus discípulos e os chama de amigos – Jo 15,15! Foi um tempo de encontros... Jesus  se encontrava sempre em caminho para testemunhar a todos o amor misericordioso do Pai, mas muitos, não perceberam que Ele era o sinal de Deus – Lc 11,30!

Caríssimos, muitos de nós nos acostumamos com os rituais e a rotina do nosso dia a dia e quando surge algo novo, inusitado, sejamos prudentes, não façamos julgamentos precipitados, mas busquemos na fonte os esclarecimentos dos fatos para que nos tranquilizemos, como fizeram os discípulos de João Batista com Jesus, conforme nos narra Mateus no evangelho de hoje:

'Naquele tempo, os discípulos de João aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não? ”
                                             



Disse-lhes Jesus: “Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão”.' Mateus 9,14-15.

Como nos diz Eclesiastes sobre o tempo e a letra de uma bela música o expressa: ‘tudo tem seu tempo certo, tempo para amar...’. Nosso tempo com os amigos, os irmãos pode ser festivo também em uma celebração eucarística, em um grupo de oração, mas o tempo para Deus é especial: somos nós e Ele, Ele e nós! Na amargura da nossa alma, como Ana de Elcana, podemos derramar as nossas lágrimas – 1 Sm 1,9. Como Davi, podemos bendize-lo, agradecidos por tudo que somos, temos e amamos – Sl 103, e o jejum, como a oração, a esmola - Mt 6,1-6.16-18, é a nossa oferta de amor, um dos sinais de controle e de equilíbrio da nossa interioridade, que nos dá uma leveza na alma e no corpo e que é agradável ao Senhor!

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, na unção de vosso Espírito Santo, ajuda-nos Pai a fazermos o jejum que preferes: o sermos justos, fraternos, solidários e misericordiosos com os que sofrem e se sintam injustiçados, para quando então vos invocarmos, o Senhor nos atenderá e virá em nosso socorro, dizendo-nos: “Eis-me aqui” – Is 58,1-9! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe para que pratiquemos o jejum agradável a Deus, e generosos, em gestos, palavras e ações, partilhemos nossos bens e dons, servindo aos irmãos mais necessitados, 'em honra a Cristo, o noivo da humanidade!' Amém! 


Brasília-DF., 03 de março de 2017
       Ana Miranda Bessa

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