19.2.16

A NOVA LEI COMPARADA À ANTIGA - MATEUS 5,20-26 - REFLEXÃO DIÁRIA









Nosso Deus e Pai ao delegar ao homem e à mulher a missão da procriação – Gn 1,27s, fundou a célula familiar para auxilia-lo na administração da terra: "Casa comum, nossa responsabilidade", tema da Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano, com o lema " Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca" - Am 5,24).

Temos um casal de netinhos, a Isabela com cinco anos e o Rafael com hum ano e meses...Quando um deles briga por algum brinquedo, seus pais,  adverte de que está errado e os aproxima um do outro... Diz ao ofensor que peça desculpas ao ofendido; são convidados a se abraçarem e a harmonia volta a reinar!


Nosso Deus e Pai em Cristo Jesus quer que em gestos e palavras, respeitemo-nos mutuamente, como filhos amados do Senhor e o exemplo e comportamento acima, de forma semelhante, devemos seguir e praticar por toda a nossa vida, como nos exorta Jesus no Evangelho de hoje, narrado por Mateus:

'Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus.

Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: ‘Patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno.
                 

                                           
Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta.

Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.' Mateus 5,20-26.

Diz-nos a Igreja do Senhor que ‘... O perdão dá testemunho de que, em nosso mundo, o amor é mais forte que o pecado. Os mártires, de ontem e de hoje, dão este testemunho de Jesus. O perdão é a condição fundamental da Reconciliação – 2 Cor 5,18-21, dos filhos de Deus com seu Pai e dos homens entre si.’ CIC 2844.

‘Não há limite nem medida a esse perdão essencialmente divino – Mt 18,21-22; Lc 17,3-4... A Comunhão da Santíssima Trindade é a fonte e o critério da verdade de toda relação – 1Jo 3,19-24. Esta comunhão é vivida na oração, sobretudo na Eucaristia – Mt 5,23-24.

Deus não aceita o sacrifício dos que fomentam a desunião; ele ordena que se afastem do altar para primeiro se reconciliarem com seus irmãos: Deus quer ser pacificado com orações de paz. Para Deus a mais bela obrigação é nossa paz, nossa concórdia, a unidade no Pai, no Filho e no Espírito Santo de todo o povo fiel.’ CIC 2845.

Nosso Deus e Pai ama a justiça, Ele dá o direito aos oprimidos – Sl 103,6, e esse comportamento é o próprio Senhor que nos motiva a fazer, e assim como os bons pais o fazem com seus filhos, nós devemos estende-lo aos irmãos, porque esta é a vontade do Senhor Nosso Deus e Pai, em Cristo Jesus, que nos reconciliou com Ele – Rm 5,10; 1Jo 4,9-10.

Pai Santo, Pai de Amor e de Misericórdia, Deus Eterno e Todo Poderoso, em Cristo Jesus, vem em nosso auxílio Senhor e ajuda-nos para que sejamos santos e tenhamos um espírito generoso, coração contrito e humilde para amar-vos acima de todas as coisas e amarmos o nosso próximo como a nós mesmos – Mt 22,34-40. Queremos praticar a justiça e perdoar nossos irmãos quantas vezes forem necessárias, para que promovamos a união em todas as circunstâncias das nossas vidas, como o Senhor a deseja para cada um de nós que em vós acredita, confia e espera, amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe para que como a Senhora e São José, faziam a vontade de Deus Pai, nós também, sejamos dóceis à Sua Palavra ! Amém!


Brasília-DF., 19 de fevereiro de 2016
          Ana Miranda Bessa



             

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