2.2.16

APRESENTAÇÃO DE JESUS NO TEMPLO - LUCAS 2,22-40 - REFLEXÃO DIÁRIA










Uma amizade sincera é dom de Deus, quer no plano social ou no plano divino. Quando cultivamos uma amizade não há fingimento nem enganações porque o amor reina ali de forma recíproca e verdadeira, a começar no ambiente familiar...

Em nossa casa, sempre procuramos exercitar e executar a pedagogia do acolhimento, do respeito mútuo, do encontro e do diálogo, inteirando-nos mutuamente sobre as nossas pretensões e necessidades, como por exemplo: posso fazer, isso ou aquilo?

Ir ao encontro do outro, buscando sempre a aquiescência ou não das partes envolvidas no ambiente familiar, propicia sempre uma convivência pacífica e harmoniosa, o que é muito louvável! Não se deve deixar para depois, ou fazer de conta que a outra parte esqueceu, o que já foi combinado previamente... É muito constrangedor para a parte que se sente enganada ! Trato é trato, compromisso é compromisso; se prometi fazer, devo faze-lo, ou justificar ao outro, o por quê de ainda não tê-lo feito!

Maria e José, como as famílias de seu tempo, tinham o compromisso de levar o primogênito para apresentá-lo no Templo e assim o fizeram, deixando-nos o exemplo da obediência , do respeito e do amor a Deus, no cumprimento do que a Lei exigia!

Nosso Deus e Pai tudo preparou para a chegada do Messias, nosso Salvador, conforme os profetas anunciaram...  Os corações de Simeão e Ana, ardiam na expectativa desse encontro, porque divino, verdadeiro e sincero, e o Espírito Santo os ajudou e assim aconteceu, harmoniosamente, como nos narra Lucas no Evangelho de hoje:   
'Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor.Conforme está escrito na lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”.

Foram também oferecer o sacrifício — um par de rolas ou dois pombinhos — como está ordenado na Lei do Senhor. Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor.
                     
                                      

                                Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: “Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel”.

O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”. Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. Depois ficara viúva, e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.’ Lucas 2,22-40.

Diz-nos a Igreja do Senhor que ‘A Apresentação de Jesus no Templo mostra-o como o Primogênito pertencente ao Senhor – Ex 13,12-13. Com Simeão e Ana é toda a espera de Israel que vem ao Encontro do seu Salvador (a tradição bizantina designa com este termo tal acontecimento). Jesus é reconhecido como o Messias tão esperado, “luz das nações” e “Glória de Israel”, mas também “sinal de contradição”. A espada de dor predita a Maria anuncia esta outra oblação, perfeita e única, da Cruz, que dará a salvação que Deus “preparou diante de todos os povos”.’ CIC 529

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso, em Cristo Jesus, nós queremos ser oferendas sinceras, verdadeiras e agradáveis a vós! Purifica-nos! Santifica-nos, Senhor! Somos vossos, plenos, plenificados do vosso amor, queremos levar a vossa luz e o vosso amor que nos plenifica, aonde quer que nós estejamos! Dai-nos Senhor , sermos puros de coração para vos contemplarmos! Glorifica-nos Senhor, para que nós vos glorifiquemos e vos anunciemos hoje e sempre! Espírito Santo vem e faz morada em nós !

Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe e ajudai as famílias na tarefa de guiar e educar os filhos para o amor e a solidariedade, fazendo resplandecer a luz do Cristo, respeitando-se e acolhendo-se mutuamente, sempre,  amém!

Brasília-DF., 02 de fevereiro de 2016
       Ana Miranda Bessa



                 





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