22.5.19

JOÃO 15,1-8 - A VIDEIRA E OS RAMOS : REFLEXÃO DE ANINHA





Nosso Deus e Pai plasmou as entranhas do nosso corpo e nos teceu no seio de nossa mãe... Pai, sois bendito Senhor por nos haver feito de modo tão maravilhoso, que maravilha Senhor, somos nós! Sl 139,13-16. Graças, Pai!

Caríssimos, sabemos que ao sermos gerados e gestados no ventre de nossa mãe, estávamos ligados a ela pelo cordão umbilical até o nosso nascimento, e tudo que ela ingeriu, ela nos alimentou, para sermos o que somos pela graça de Deus – 1Cor 15,10!

Viemos do Pai, e o símbolo da videira nos faz compreender que estamos ligados ao nosso Deus por um liame de amor que dele procede, e por ser uno com Jesus – Jo 10,30, em Jesus devemos permanecer para que possamos dar bons frutos que agradem ao Pai...
                                         


'Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais limpos por causa da palavra que eu vos falei. Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Quem não permanecer em mim, será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados. Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado. Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.' João 15,1-8.

Diz-nos a Igreja que “Sendo Cristo, enviado pelo Pai, a fonte e a origem de todo apostolado da Igreja”, é evidente que a fecundidade do apostolado, tanto o dos ministros ordenados como o dos leigos, “depende de sua união vital com Cristo” – Jo 15,5. De acordo com as vocações, os apelos da época e os variados dons do Espírito Santo, o apostolado assume as mais diversas formas. No entanto, é sempre a caridade, colhida sobretudo na Eucaristia, “que é como que a alma de todo apostolado”. CIC 864

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque verdadeiramente estás conosco todos os dias até a consumação dos séculos – Mt 28,20! Graças Pai porque Jesus nos ensina a vivenciarmos a vossa palavra e os vossos mandamentos – Jo 15,7.10, amando-vos acima de tudo e amando-nos uns aos outros como ele nos amou – Jo 13,34! Graças Pai pela instituição da Sagrada Eucaristia, que nos leva à ‘santidade de uma vida fecundada pela união com Cristo’ – Lc 22,19-20! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Amado, na força e na unção de vosso Espírito Santo, ilumina a nossa mente e o nosso coração para acolher os vossos mistérios com alegria a fim de produzirmos  'frutos à altura da nossa dignidade de filhos e como discípulos de Cristo', contribuirmos na construção de um mundo melhor! Amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa,'Sacrário vivo de Deus Pai' que acolheu Jesus em seu seio virginal e cuidou dele, ajuda-nos Mãe a estarmos sempre conectados nele, para que ele permaneça em nós e nós nele, amém!

Santa Rita de Cássia – Itália,1381-1457, rogai a Deus por nós para que sejamos dignos das promessas de Cristo, amém!

Brasília-DF., 22 de maio de 2019
   Ana Pinto de Miranda Bessa

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