22.1.15

MARCANDO TERRITÓRIO







   Fatos da vida de meu marido que admira muito os                                Felinos, conta-nos ele:

“ Acho-os lindos, principalmente os jaguares africanos, as onças brasileiras, mas os respeito muito e prefiro manter distancia prudente até nos Zoológicos.                                 

Tem uma característica com os machos, que quando querem marcar territórios urinam para traz. 

Tem um fato que assisti pessoalmente. Quando ainda eram permitidos manter animais selvagens em circos, isso no século passado, não declinarei o ano para preservar a minha idade ( oh lalá ), fui a um espetáculo circense que entre outras atrações anunciava-se uma demonstração de  felinos, no caso leões e leoas.

 Eu e minha família ocupávamos cadeiras numeradas, mas afastada do picadeiro.

 Entretanto bem rente ao picadeiro, no primeiro plano, tinham amigos que orgulhosamente ocupavam aqueles lugares privilegiados.                                                              

A direção do circo para angariar mais algum dinheiro, cercava aquelas cadeiras com uma divisória e os denominava de camarote.

Geralmente quem ocupava os tais de camarotes eram os abastados da vida, os "doutores".

Armada a grande gaiola que ocupava o picadeiro inteiro, soltaram as feras para que o domador demonstrasse suas habilidades em domá-las.                                                   

Dois leões furiosos  e três leoas ameaçadoras urrando assustadoramente percorriam o picadeiro contidas pela grade protetora . O domador também dentro da respectiva com uma cadeira numa mão e um chicote na outra mão estalava o dito para manter acuado as feras e faze-las subir em mesas e cadeiras.


Foi ai que um dos leões resolveu marcar território. Sem obedecer o domador percorreu parte do picadeiro rente a grade e parando bem em frente dos nossos amigos.....marcou o território....isto é , deu uma urinada para traz e.....ensopou os nossos conhecidos  com  urina de leão.

Para eles acabou o espetáculo, levantaram e foram embora enquanto o povão da arquibancada, bem protegido da urina  de leão , ria bastante.

Penso eu,  como riram bastante, alguns urinaram nas calças.. Minha família e eu ficamos muito sérios em apoio aos nossos conhecidos.                                                         

Eu pessoalmente queria rir também, mas sem molhar as calças.”

Brasília- Df, 22 de janeiro de 2015
                           Djalmir Bessa

Observação: Estou repetindo essa história para àqueles que não as conhecem e àqueles que as conhecem para recordação



       







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