12.3.16

NO ÚLTIMO DIA DA FESTA - JOÃO 7,40-53 - REFLEXÃO DIÁRIA













Nos primórdios da civilização as notícias chegavam a passos de homens, de cavalos, ao voo das pombas...

Nosso Deus e Pai falava diretamente com os seus Eleitos ou através dos seus Anjos e Profetas e as notícias se passavam de uns para os outros...

Deus, Criador de tudo, sempre se fez presente ao clamor de suas criaturas e Nele, encontramos refúgio – Sl 7.

Penso que o progresso nas Telecomunicações via satélites espaciais, internet, nos comprova o desejo de Deus, de como Ele é Onisciente, Onipotente e Onipresente, delegar, a nós, seus filhos amados, parte desse poder, porque ao clicarmos as teclas  do computador, do telefone, por exemplo, nos conectamos com o mundo e assim, a Justiça poderá ser feita com mais rapidez e o Direito, em tempo recorde, beneficiará a todos!

Alguns dos contemporâneos de Jesus viveram a controvérsia da informação quanto à sua origem e que foi causa de divisão entre eles, quando deveria ser causa de multiplicação do conhecimento, sem acepção de pessoas  afim de alcançar a todos, indistintamente:
                                   

'Naquele tempo, Ao ouvirem as palavras de Jesus, algumas pessoas da multidão diziam: 'Este é, verdadeiramente, o Profeta.' Outros diziam: 'Ele é o Messias'. Mas alguns objetavam: Porventura o Messias virá da Galileia? Não diz a Escritura que o Messias será da descendência de Davi e virá de Belém, povoado de onde era Davi?'

Assim, houve divisão no meio do povo por causa de Jesus. Alguns queriam prendê-lo, mas ninguém pôs as mãos nele. Então, os guardas do Templo voltaram para os sumos sacerdotes e os fariseus,e estes lhes perguntaram: 'Por que não o trouxestes?'

Os guardas responderam: 'Ninguém jamais falou como este homem.' Então os fariseus disseram-lhes: 'Também vós vos deixastes enganar? Por acaso algum dos chefes ou dos fariseus acreditou nele? Mas esta gente que não conhece a Lei, é maldita!'

Nicodemos, porém, um dos fariseus, aquele que se tinha encontrado com Jesus anteriormente, disse: 'Será que a nossa Lei julga alguém, antes de o ouvir e saber o que ele fez?' Eles responderam: 'Também tu és galileu, porventura? Vai estudar e verás que da Galileia não surge profeta.' E cada um voltou para sua casa.' João 7,40-53.

Diz-nos a Igreja do Senhor que ‘Entre as autoridades religiosas de Jerusalém não somente houve o fariseu Nicodemos – Jo 7,50 ou o ilustre José de Arimatéia, como discípulos secretos de Jesus – Jo 19,38-39, senão que durante muito tempo se produziram dissensões acerca de Jesus – Jo 9,16-17; 10,19-21, a ponto de, às próprias vésperas da sua Paixão, S. João poder dizer deles que “um bom número deles creu nele”, ainda que de uma forma bem  imperfeita – Jo 12,42. Isto não não tem nada de surpreendente se levarmos em conta que no dia seguinte a Pentecostes “uma multidão de sacerdotes obedecia à fé – At 6,7, e que “alguns do partido dos fariseus haviam abraçado a fé” – At 15,5, a ponto de S. Tiago poder dizer a S. Paulo que “zelosos partidários da Lei, milhares de judeus abraçaram a fé” – At 21,20.’ CIC 595.

Jesus morava em Nazaré – Galileia, mas havia nascido segundo a vontade de Deus em Belém de Judá, cidade de Davi e assim se cumpriu a Escritura, mas os homens cheios da ciência, julgando-se conhecedores da Palavra de Deus, não acreditaram e assim não foram perscrutar a origem do Senhor...

Jesus veio para cumprir a Lei e os Profetas estabelecendo daí então, o amor! Os fariseus e mestres da lei, seguem a lei e julgam segundo essa mesma lei, mas não fazem como o nosso Deus e Pai que é misericordioso: perscruta os afetos do coração e julga com Justiça – Jer 11,20.

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, ajuda-nos Senhor a abrirmos bem os nossos ouvidos para vos escutar, vos ouvir, compreender e entender a vossa vontade em nossas vidas e assim ‘felizes, produzamos muitos frutos até o fim perseverantes!’ – Lc 8,15.

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe para que as comunidades e as famílias, se convertam , se comuniquem, dialoguem entre si e vivam harmoniosamente a fraternidade, amém!

Brasília-DF., 12 de março de 2016
      Ana Miranda Bessa

                   

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