14.9.16
CONVERSA DE JESUS COM NICODEMOS - JOÃO 3,13-17 - REFLEXÃO DIÁRIA
A Igreja do Senhor celebra a Festa da Exaltação da Santa Cruz. A festa da Exaltação da Cruz motiva-nos a louvar Cristo vencedor, seu triunfo sobre o pecado e a morte no madeiro da cruz. Olhemos agradecidos para o sinal da nossa libertação e renovemos em nós a certeza do amor de Deus pela humanidade. Liturgia
Verdadeira é a História da nossa Salvação, testemunhada por multidão de milhares de miríades de pessoas que nos antecederam e nos deixaram relatos escritos dos feitos de nosso Deus e Pai nas suas vidas, para beneficiar e solidificar a nossa fé e a nossa esperança!
Como vamos recordar os acontecimentos se não os registramos, por exemplo, quando Jesus nos pediu que realizássemos a Santa Eucaristia, como memorial de sua paixão, morte e ressurreição – Lc 22,19-20? Assim como Deus escreveu os Mandamentos sobre duas tábuas de pedra e as entregou a Moisés - Dt 5, assim a Igreja o fez para nós, para manter viva a nossa fé!
Toda história tem começo, meio e fim e Jesus para ilustrar seu ensinamento à Nicodemos, recorda Moisés no deserto – Nm 21,4-9, para mostrar a ação de Deus em benefício de seu povo; e o que acontecerá, com ele mesmo, Jesus, oferta do Pai, para alcançarmos a vida eterna, como nos narra João no Evangelho de hoje:
'Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: “Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna.
Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”. João 3,13-17.
Diz-nos a Igreja do Senhor: 'Os Evangelhos narram em dois momentos solenes – o Batismo e a Transfiguração de Cristo – a voz do Pai que o designa como seu “Filho bem-amado” – Mt 3,17; 17,5. Jesus designa-se a si mesmo como “o Filho Único de Deus” – Jo 3,16 e afirma com este título a sua preexistência eterna – Jo 10,36. Exige a fé “em nome do Filho Único de Deus” – Jo 3,18. Esta confissão cristã aparece já na exclamação do centurião diante de Jesus na cruz: “Verdadeiramente este homem era Filho de Deus” – Mc 15,39, pois é somente no Mistério Pascal que o crente pode captar o alcance último do título “Filho de Deus”.' CIC 444.
Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Senhor! Nós vos louvamos, nós vos adoramos, nós vos bendizemos, nós vos damos graças Senhor por vossa imensa glória, porque sois maravilhoso Pai: falavas com Moisés... Que maravilhoso sois vós Jesus, falastes com Nicodemos! Que maravilha Pai Santo, que maravilha Jesus, pois falas conosco na vossa Palavra Sagrada; se fazes uno conosco na Santa Eucaristia .... Permaneça em nós Senhor, para que nós permaneçamos em vós - Jo 6,56! Senhor, que a vossa Palavra também permaneça em nossas mentes, em nossos corações e se estenda à nossa descendência - como a recebemos de nossos pais -, porque sois o Senhor das nossas vidas! Pai Amado, Pai querido em Cristo Jesus, fica conosco Senhor para que irradiemos a vossa luz e graça, e vos anunciemos e testemunhemos a todos que de nós se achegarem e àqueles que nós, nos achegarmos, amém!
Pai Amado, rezando com toda a Igreja, vos pedimos, ‘Senhor, escutai nossa prece:
- Cristo, vencedor da morte e de todo orgulho, dai à Igreja imitar vosso exemplo de amor e humildade.
- Cristo, Senhor da história, iluminai os governantes no empenho em favor do povo necessitado.
- Cristo, erguido na cruz, elevai toda a humanidade à dignidade e felicidade de vosso reino.
- Cristo, exaltado pelo Pai, concedei aos vossos discípulos e discípulas o dom de amar até o fim.
- Cristo, enviado para nos salvar, libertai os crucificados do mundo de hoje. ’ Amém! Liturgia
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós Mãe, para que nossos corações sejam sempre agradecidos ao Pai e a Jesus - na cruz – Jo 19,25-27, por estender a nós a graça da filiação materna, a fim de que a Senhora, Mãe, nos ajude como a filhos e filhas, a fazermos a vontade do Pai! Amém!
Brasília-DF., 14 de setembro de 2016
Ana Miranda Bessa
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