A Ciência tem demonstrado que todos procedemos de um mesmo tronco.... Somos irmãos desde os primórdios da humanidade e o nosso Criador nos fez indivíduos únicos em essência, mas em aparência, somos múltiplos em série...
Meditando sobre esta diversidade de raças e de dons, temos em comum, a nossa destinação final: todos morreremos, mas com um diferencial: em Cristo, ressuscitaremos, pela misericórdia do Pai; pelo merecimento de uma conduta pautada no amor, a regra de ouro de nosso Criador e Redentor, de não só amá-lo, mas também, amarmos o irmão, a irmã – Mt 22,34-40, indistintamente...
Mas, como muitos ainda não amam o Senhor da Vida e nem ao próximo, Jesus, que poderia se alegrar e louvar o Pai por todos, o louva pelos ‘pequeninos’, os simples de coração porque são felizes com e por ele, como nos narra Lucas no Evangelho de hoje:
'Naquele momento Jesus exultou no Espírito Santo e disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue pelo meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai; ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. Jesus voltou-se para os discípulos e disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que veem o que vós vedes! Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais vendo, e não puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo, e não puderam ouvir”.' Lucas 10,21-24.
Diz-nos a Igreja do Senhor: ‘... Jesus confessa o Pai, agradece-lhe e o bendiz porque escondeu os mistérios do Reino aos que se julgam doutores e revelou-os aos “pequeninos” – os pobres das Bem-aventuranças. Sua exclamação: “Sim, Pai! ” exprime o fundo de seu coração, sua adesão ao “arbítrio” do Pai, como num eco ao “Fiat” de Sua Mãe na sua concepção e como prelúdio àquele que dirá ao Pai em sua agonia. Toda a oração de Jesus está nesta adesão amorosa de seu coração de homem ao “mistério da vontade” do Pai – Ef 1,9. CIC 2603.
Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, graças Pai porque em vos buscar, Jesus, vosso amado Filho, enviado para nos reconciliar convosco – 2Cor 5, 17-19, nos revela a vossa vontade e a consumação de vossa obra – Jo 4,34;6,38; e nos enche de alegria e de esperança – Is 11,1-10! Graças, Pai!
Pai Amado, ajuda-nos Senhor para que pela ação de vosso Espírito Santo possamos entender vosso plano de amor para a nossa salvação e sigamos os passos e o jeito de ser de Jesus! Jesus, manso e humilde de coração, ajuda-nos Senhor, para que o nosso coração seja semelhante ao vosso, amém!
Com toda a Igreja, peçamos ao nosso Deus e Pai, ‘que atenda a nossa prece:
- Apressai, Senhor, o tempo da plena harmonia das pessoas entre si e com a natureza.
- Espalhai a Palavra que alegra as comunidades e as faz dar frutos de vida no mundo.
- Confirmai os que se empenham para que haja justiça e harmonia entre os povos.
- Fortalecei a fé dos grupos que se reúnem para rezar e do povo simples que confia em vossa providência.
- Iluminai-nos com a presença de Jesus, a qual nos leva a continuadamente vos louvar e agradecer’. Amém! Liturgia
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe a reconhecermo-nos pessoas alegres e felizes em Cristo, com os irmãos, aqui na terra e depois no céu, por todos os séculos, dos séculos, amém!
Brasília-DF., 29 de novembro de 2016
Ana Miranda Bessa
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