1.11.16

OS CONVIDADOS DO BANQUETE - LUCAS 14,15-24 - REFLEXÃO DIÁRIA




Recomenda-se para que estejamos bem fisicamente a ingestão diária de alimentos, composta de três refeições principais, dois lanches intermediários, uma ceia, por exemplo, sem excessos e com moderação...

Jesus, em muitas ocasiões quando não estava pregando na sinagoga ou em barcos e várzeas às grandes multidões, compartilhava refeições em casas de seus contemporâneos, ensinando, posturas e composturas aos participantes, em prol do corpo e da alma!

E Jesus realizou a instituição da Eucaristia, quando, em refeição com seus apóstolos, recomendando-nos  que a fizéssemos em sua memória  - 
Lc 22,19-20, e assim acontece diariamente na Casa do Senhor, onde todos somos convidados a participar...

Na minha juventude, trabalhando durante o dia e estudando a noite, sempre valorizei a hora do almoço - a refeição do meio, como um equilíbrio entre as duas outras -, onde a família toda se reunia e era um momento de celebrar a união familiar...

E, muito, mas muito mais mesmo, é o convite que o Senhor nos faz para participarmos do seu banquete, atendendo ao seu chamado, ouvindo-o atentamente e celebrando com ele, as alegrias da vida eterna – Sl 16,11. Ó Senhor, sois nosso louvor em meio à grande assembleia – Sl 22; queremos Senhor, escutar, atender o vosso chamado para participar e provar do vosso banquete, como nos narra Lucas no evangelho de hoje:

'Naquele tempo, um homem que estava à mesa disse a Jesus: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!” Jesus respondeu: “Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’.

Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’. Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’. Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’.

O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: ‘Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’.
                                       


O empregado disse: ‘Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito, e ainda há lugar’. O patrão disse ao empregado: ‘Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia’. Pois eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete”. Lucas 14,15-24.

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso, em Cristo Jesus, nós vos amamos ó Pai, porque sempre favorecestes o vosso povo, guardando-o como um pastor a seu rebanho, libertando-o da mão do mais forte, trazendo-lhe alegria em afluir aos vossos bens, alimentando, saciando, os vossos filhos amados  – Jer 31, 8-14 ! Graças, Pai! Glórias e louvores a vós, Senhor!

Pai Santo, com toda a igreja vos pedimos: ‘ Senhor, ouvi-nos e atendei-nos:
- Ajudai, Senhor, a Igreja a se esvaziar a si mesma para se pôr a serviço do vosso povo.
- Fortalecei a nós e as nossas comunidades contra as tentações do orgulho, da indiferença e da ganância.
- Concedei que nenhum brasileiro seja excluído do banquete da vida e da dignidade própria dos vossos filhos e filhas.
- Ensinai-nos a seguir, nos passos do vosso Filho, o caminho para a pátria celeste.
- Concedei aos que morreram viver eternamente no céu com Maria e com todos os vossos santos e santas. ’ Amém! 
Liturgia

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe a estarmos atentos e disponíveis em ' acolher o convite do Senhor para o banquete do amor e da fraternidade', amém!

    Brasília-DF., 1º de novembro de 2016
               Ana Miranda Bessa




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