23.1.16

JESUS E BEELZEBU - MARCOS 3,20-21 - REFLEXÃO DIÁRIA












Diz-se que gosto não se discute: gosta-se, ou não... Somos indivíduos, únicos, graças a Deus; podemos ser muito semelhantes, até parecidos com algumas pessoas, mas jamais, iguais, e assim, devemos respeitarmo-nos mutuamente...

Conheço a RCC – Renovação Carismática Católica desde 1977 e a alegria do Espírito Santo está presente em  meu coração porque  eu o invoco sempre,  e Ele vem me guiando a uma vida de oração perseverante, graças a Deus que me proporciona serenidade, confiança e entrega no Senhor , em especial nos momentos difíceis...

A alegria deste encontro pessoal com Jesus Cristo pela força do seu Espírito Santo, vai me renovando cada dia e o ‘mundanismo’ do qual nos adverte o nosso querido Papa Francisco, vai cedendo lugar à uma seleção de escolhas: de comportamento, palavras, gestos, ações e atitudes das quais Jesus nos exorta a fazer, como por exemplo, nas Bem – Aventuranças – Mt 5.

A alegria interior que vem do amor de Deus, é um estado espiritual de uma brisa leve e tênue, um êxtase, como quando apreciando a natureza, louvamos o Senhor pelos nossos olhos que veem ..., ou quando ingerimos um saboroso vinho, agradável ao paladar – Jer 23,9c; ou, como os Apóstolos ficaram no Pentecostes, quando Deus diz ”... que derramarei do meu Espírito sobre toda carne... ; diz-nos Davi ’... por isso alegra-se o meu coração e minha língua exulta.’ At.2, e diz Maria, “ A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador... e todas as gerações... me chamarão feliz, porque o Poderoso fez para mim coisas grandiosas.” - Lc 1,39-50.

Como não ser feliz, alegre e contente, se temos um Pai compassivo e misericordioso que nos reconciliou com Ele em Cristo Jesus – Rm 5,10;2 Cor 5,17s ; que está conosco todos os dias até a consumação dos séculos Mt 28,20 e que já nos preparou um lugar junto do Pai ? Jo 14.1-4. Ó, Glória!

Jesus sabe a que veio e conhece o Pai, porque foi enviado por Ele, por isso era incansável na ajuda aos homens e mulheres que o procuravam para serem perdoados, curados e libertados de todo mal... Jesus tinha vida de oração e participava também da vida social com a comunidade, como nas Bodas de Caná, na casa de Lázaro, Mateus e etc., mas assim como multidões gostam de Jesus, outras não gostam... Jesus, foi incompreendido por muitos, e o foi também pelos seus 'parentes e líderes que atribuiam a atuação de Jesus ao poder do demônio', como nos narra Marcos no evangelho de hoje:

                                                
'Naquele tempo, Jesus voltou para casa com os discípulos. E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer podiam comer. Quando souberam disso, os parentes de Jesus saíram para agarrá-lo, porque diziam que estava fora de si.' Marcos 3,20-21.

Jesus amado, Jesus querido, eu fico imaginando o vosso empenho em ajudar as pessoas... Escolhestes Doze primeiramente, depois outros tantos para ajuda-lo e era tanta gente que procurava encontra-lo para ser aliviada de seus males, que não sobrava tempo nem para o Senhor e seus discípulos comerem! Eu vos amo, Senhor Jesus!

Jesus amado, Jesus querido, hoje, agora, o Senhor está aqui conosco e em todo o lugar como o ar que respiramos: sois Onisciência, Onipresença, Onipotência e vos fazeis Pão, Hóstia Santa, Lc 22 ,19-20 para concretamente entrar em nós, em corpo alma e divindade! Graças Senhor! Glórias e louvores, à vós, Senhor!

Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, nós vos amamos e vos agradecemos de todo o nosso coração, de toda a nossa alma e de todo o nosso entendimento e vos pedimos Senhor, ajuda-nos a amarmos os nossos irmãos como o Senhor quer que os amemos, assim como amamos a nós mesmos. – Mt 22,34-40.

Maria, Mãe de Jesus e nossa, ajude os ‘pais para que respeitem a escolha dos filhos e filhas que assumem sua vocação’ e que cada um de nós, Mãe, ‘encontre na palavra de Deus e na eucaristia o sustento para a missão’, o gosto pelos bens temporais, mas sem perder de vista os bens eternos, e que respeitemo-nos Mãe, um ao outro, amém!
Liturgia

     Brasília-DF., 23 de janeiro de 2016

                   Ana Miranda Bessa


                     

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