23.7.16

O JOIO E O TRIGO - MATEUS 13,24-30 - REFLEXÃO DIÁRIA






Todos os nossos pensamentos, palavras, gestos e ações são conhecidos do Senhor Nosso Deus e Pai – At 15,8, que estendeu parte desses poderes a nós, seus filhos amados, concedendo-nos sabedoria, inteligência, recursos financeiros para que através dos satélites lá nas alturas, internet, computador e etc., possamos conhecer as ações externas de outros irmãos em lugares distantes ...

Lançada uma novidade, sabe-se em segundos quantas pessoas tiveram acesso e tomaram conhecimento do seu conteúdo, e, se isso acontece por um meio tecnológico, muito mais Nosso Deus e Pai o sabe pelo seu poder infinito!

Aprendi que o Senhor ‘faz continhas pequenas’ de nossas boas ou más ações e que seremos julgados pelas nossas atitudes, segundo a sua Justiça ou Misericórdia; perseveremos portanto, no caminho do bem!

Acolhamos a Palavra que nos adverte para nos salvar, narrada por Mateus:

'Naquele tempo, Jesus contou outra parábola à multidão: “O Reino dos Céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo, e foi embora. Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio.
                                          


Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio? ’ O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os empregados lhe perguntaram: ‘Queres que vamos arrancar o joio? ’ O dono respondeu: ‘Não! Pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e o amarrai em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro! ’” Mateus 13,24-30.

Diz-nos a Igreja do Senhor: '“Mas enquanto Cristo, ‘santo, inocente, imaculado’, não conheceu o pecado mas veio apenas para expiar os pecados do povo, a Igreja, reunindo em seu próprio seio os pecadores, ao mesmo tempo santa e sempre necessitada de purificar-se, busca sem cessar a penitência e a renovação” – LG 8; UR 3;6. Todos os membros da Igreja, inclusive os seus ministros, devem reconhecer-se pecadores – 1Jo 1,8-10. Em todos eles, o joio do pecado continua ainda mesclado ao trigo do Evangelho até o fim dos tempos – Mt 13,24-30. A Igreja reúne, portanto, pecadores presos pela salvação de Cristo, mas ainda em via de santificação.' CIC 827.

A Igreja é santa, mesmo compreendendo pecadores no seu seio, pois não possui outra vida senão a da graça: é vivendo da sua vida que seus membros se santificam; é subtraindo-se à vida dela que caem nos pecados e nas desordens que impedem a irradiação da santidade dela. É por isso que ela sofre e faz penitência por essas faltas, das quais tem o poder de curar seus filhos, pelo sangue de Cristo e pelo dom do Espírito Santo – SPF 19. ’ CIC 827.

Graças Pai, porque a vossa presença está em nós pelo sangue de Jesus e pela ação do Espírito Santo em nossas vidas! Planta-nos ó Pai na palma de vossas mãos e faz-nos pessoas próximas de vós. Derrama sobre nós as vossas misericórdias para que sejamos pessoas bondosas e misericordiosas, como vós ó Pai, sois bom e misericordioso! Ajuda-nos Pai a sermos como as  boas sementes do bem e do amor ao próximo  e assim nos exultemos e alegremos aqui, em nossos dias e depois no céu, no celeiro eterno junto do Senhor,  para todo o sempre – Mc 13,27, amém!

Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe a fazermos a vontade do Pai!Amém!

Brasília-DF., 23 de julho de 2016
       Ana Miranda Bessa


                           

Nenhum comentário:

Postar um comentário