A Palavra de Deus sempre nos exorta para que o amemos e a nosso próximo como a nós mesmos – Mt 22,34-40, e em tudo que fizermos, coloquemos nossa alma, como se o fizéssemos para Nosso Deus e Pai – Col 3,23-24!
Antes do uso do plástico de nossos dias, usava-se canos de ferro enterrados ou não no chão, para levar água às casas... Aqueles canos de ferro, com o tempo, ficavam enferrujados e com resíduos de lodo e terra, internos, mas mesmo assim, continuavam a conduzir água limpa, até que se perfurassem e eram então trocados, e só se sabia da extensão de sua precariedade quando eram substituídos por novos canos.
Jesus, no Evangelho de hoje, narrado por Mateus, nos admoesta quanto à nossa conduta perante às pessoas... Não poderemos jamais ser dissimulados, hipócritas , pois, como o cano que enferrujou, furou e perdeu a sua função, não serviremos para o fim a que fomos criados... Assim, todo aquele que mesmo tendo feito prodígios, milagres e sinais em nome de Jesus, mas que não vive segundo a vontade do Pai e a sua conduta não é pautada na verdade e na sinceridade diante do Senhor e dos homens, o Senhor o excluirá, não o reconhecerá e não entrará em seu Reino de Amor:
'Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? Então eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal.
Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha.Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!” Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei.’ Mateus 7,21-29;
Caríssimos, concluo que, como o nosso sangue circula no nosso corpo e o sustenta para vivermos..., assim serão, as consequências das nossas boas ou más ações, a circularem na nossa vida espiritual, que poderão alegrar, ou magoar, o nosso Criador...
Diz-nos a Igreja do Senhor que ‘Podemos esperar, pois, a glória do céu prometida por Deus aos que o amam – Rm 8,28-30 e fazem sua vontade – Mt 7,21. Em qualquer circunstância, cada qual deve esperar, com a graça de Deus, “perseverar até o fim” – Mt 10,22 e alcançar a alegria do céu como recompensa eterna de Deus pelas boas obras praticadas com a graça de Cristo. Na esperança, a Igreja pede que “todos os homens sejam salvos” – 1Tm 2,4. Ela aspira a estar unida a Cristo, seu Esposo, na glória do céu .’ CIC 1821.
Pai Santo, Deus Eterno e Todo Poderoso em Cristo Jesus, a vossa presença no meio de nós se faz presente desde sempre... Àqueles que vos são fiéis, o Senhor os atenderá. ‘Pai das Misericórdias, Deus de toda Consolação’ – 2Cor 1,3-4, nós vos louvamos e vos glorificamos porque nos destes Jesus, vosso amado filho, para nos reconciliar convosco – 2Cor 5,18 e esta, é a nossa esperança! Graças, Pai!
Pai amado, assim como Jesus fazia a vossa vontade e nos ensina a fazê-la como condição essencial para que sejamos considerados sensatos construtores da casa na Rocha, firme e forte no Senhor, ajuda-nos Pai, na força de vosso Espírito Santo, a sermos estes construtores, por Cristo, com Cristo, em Cristo, Nosso Senhor e Salvador! Amém!
Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa, rogai a Deus por nós e ajuda-nos Mãe, a sermos dóceis e verdadeiros, obedientes e fraternos, solidários e misericordiosos embaixadores do amor, da paz, da verdade e da justiça de Nosso Deus e Pai, para com todos, amém!
Brasília-DF., 23 de junho de 2016
Ana Miranda Bessa
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